As peças de cerâmica exclusivas Loyal Portucal são edições limitadas, feitas à mão com muito carinho no atelier próprio da ceramista Olema. O processo leva 3 a 4 dias: as peças devem ser modeladas com o barro maleável e posteriormente colocadas a secar durante 24-48h para poderem ir chacotar (primeira cozedura) a cerca de 900°C. Depois de arrefecerem, as peças são lixadas de forma a remover pequenas imperfeições, e pintadas com vidrados de alta qualidade. Vão novamente cozer, desta vez a cerca de 1200°C e, após 12h para arrefecimento do forno, as peças saem já vidradas e prontas para envio.

Cerâmica Original

As peças de cerâmica Loyal Portucal são originais da autoria da ceramista Olema.

 

Marília Olema Correia nasceu em Mirandela, na década de 40, onde viveu a sua infância. Mais tarde, passou por Angola até eventualmente fixar residência em Guimarães.

Quando terminou a sua carreira na função pública, Olema pôde dedicar-se à exploração dos seus interesses artísticos. Fez várias viagens, o que proporcionou o contacto com outras culturas, e entre visitas a museus e galerias internacionais surgiu a curiosidade para experimentar a pintura e a cerâmica.

Assim, a artista começou a frequentar o Atelier de Evelina Oliveira, pintora e ilustradora residente no Porto. Pela sua componente "hands-on" e plasticidade, desenvolve um interesse muito especial pela cerâmica.

Os seus trabalhos exploram a figura humana, com uma vertente humorística, estando também presente a influência africana. As suas peças utilitárias e decorativas utilizam técnicas de vidrado experimentais, recorrendo a tecidos e cristais para criar efeitos plásticos originais. 

Em 2010, apresentou a sua obra ao público, numa exposição individual na Sargadelos Galeria Galícia, em Braga.

Atualmente, vive e tem atelier próprio em Canidelo, Vila Nova de Gaia.

 

Para a coleção de inauguração da Loyal Portucal, Olema trabalhou em três peças originais: um conjunto de tábuas, uma taça decorativa e um conjunto de vasos.

  • Tábuas "Coral"

    Ia e vinha

    E a cada coisa perguntava

    Que nome tinha."

    Sophia de Mello Breyner Andresen, Coral

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    Inspiradas no imaginário do Oceano, muito presente na cultura portuguesa, surgem dois conjuntos de tábuas para tapas muito originais.

    Existem duas opções, riscas ou bolinhas. Cada conjunto inclui uma tábua grande e uma tábua pequena, vidradas a verde celadon e rosa pérola. 

    O nome do conjunto faz referência a um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen, nome incontornável da literatura portuguesa.

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  • Taça Decorativa "Furnas"

    "No entanto que fogo, que lavas, a montanha

    Oculta no seu seio de lividez fatal

    Tudo é quente lá dentro... e que paixão tamanha

    A fria neve envolve em seu vestido ideal!"

    Florbela Espanca, excerto de Vulcões

    As furnas, "fumarolas" ou "caldeiras" são um fenómeno vulcânico muito presente no Vale das Furnas, na ilha de São Miguel, nos Açores.

    Esta taça decorativa obtém o nome "Furnas" devido ao seu vidrado lindíssimo, que invoca o interior de um vulcão.Utilizando a técnica de modelagem com balões, Olema cria uma peça cheia de personalidade, que irá dar vida a qualquer espaço.

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  • Vasos "Liberdade"

    "Livre não sou, mas quero a liberdade.

    Trago-a dentro de mim como um destino.

    E vão lá desdizer o sonho do menino

    Que se afogou e flutua

    Entre nenúfares de serenidade

    Depois de ter a lua!"

    Miguel Torga, excerto de Conquista

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    Um valor intrínseco à identidade nacional, a Liberdade surge aqui representada pelas plantas aéreas, do grupo Tillandsia. As plantas aéreas, para além de serem visualmente interessantes, são muito especiais porque não necessitam de substracto. Olema modelou um conjunto de dois vasos semi-esféricos, vidrados a azul cobalto e vermelho amora para acompanhar estas plantas, criando um objeto decorativo único e extremamente versátil.

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